É comum quando temos um determinado valor distribuído espacialmente e queremos estimá-lo para um ponto específico. Existem inúmeras formas de se chegar nesta estimativa, mas quero mostrar apenas uma neste post. O objetivo é estimar o quanto choveu em Itapetininga-SP, a partir de dados de chuva de outras 6 cidades próximas. Utilizaremos para isso os dados das estações automáticas do INMET.
Primeiro, vamos importar e visualizar os dados que temos disponível.
O MODIS (MODerate resolution Imaging Spectroradiometer) faz parte de um programa da NASA para monitoramento da superfície terrestre. Os satélites Terra e Aqua fornecem informações muito interessantes para o setor agroflorestal e nos permite entender de maneira bastante eficaz a dinâmica do uso do solo e de crescimento das nossas culturas.
O MODOIS tem diversos produtos, mas neste post vamos tratar especificamente do produto MOD13Q1, que disponibiliza a cada 16 dias um raster de EVI e NDVI com resolução de 250 m.
O PV50 é hoje o índice mais utilizado quando queremos expressar a uniformidade de um plantio florestal. Hakamada (2012) apresentou um estudo detalhado sobre diversos índices e concluiu que o PV50 é o índice mais indicado para explicar a relação entre uniformidade, qualidade silvicultural e produtividade em plantios homogêneos de Eucalyptus.
O objetivo deste post é mostrar, passo a passo, como calcular este índice no R e fazer uma breve análise de seus resultados.
Análise de variância (ANOVA) e testes de médias são métodos comuns em artigos científicos. Você com certeza já viu aquelas letrinhas indicando a diferença entre tratamentos em algum estudo publicado. Por mais que este método esteja entrando em desuso - há uma tendência em abandonar esse tipo de abordagem estatística - penso que ainda o veremos por muitos anos no meio científico.
Como contexto, temos um teste de 5 progênies de eucalipto e queremos avaliar se volume por hectare (nossa variável resposta), difere entre os tratamentos.
Ajustar um modelo linear ou não linear é algo relativamente simples no R. Mas em muitos casos precisamos ajustá-lo para vários fatores e dependendo da quantidade isso se torna uma tarefa chata. Se você, assim como eu, já precisou fazer isso no Excel, sabe o que é perder mais que uma tarde copiando e colando informações entres abas e planilhas.
Mas felizmente existe uma máxima muito interessante entre programadores que é:
Quando temos dados multivariados, a análise de componentes principais (PCA) é um recurso muito interessante e relativamente simples, em termos de conceito teórico e interpretação prática. Para exemplificar, vamos trabalhar com os dados climáticos de algumas cidades brasileiras. Os dados climáticos foram compilados a partir de estações automáticas do INMET.
No R, temos a facilidade de poder fazer o cálculo dos componentes principais e logo em seguida poder apresentá-los em gráficos elegantes e de fácil entendimento.
Histogramas são usados para mostrar a frequência com que uma variável ocorre. Isto é muito interessante para mostrar qual a distribuição dos seus dados e podemos apresentar em forma de frequência absoluta, relativa, percentual e acumulada. Para exemplificar este tipo gráfico, vamos utilizar os dados de inventário de uma propriedade fictícia na Amazônia. Estes dados são meramente ilustrativos e não tem valor real. O objetivo aqui é apresentar algumas particularidades da construção de gráficos de barras no R e facilitar a vida de quem quer abandonar os gráficos do Excel.